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Fome que Perece


Fome que Perece Uma narrativa teatral que detalha as Guerras Celtibéricas (153-133 a.C) no qual os Governadores romanos se apoderaram de territórios próximos do mar Mediterrâneo e exigiam de suas principais cidades (Numância) a pagar impostos. Caso prolongassem a dívida, as cidades seriam invadidas por 30.000 soldados romanos bem-equipados contra 5.000 numantinos. A fama que os romanos eram lembrados, ao triunfarem era: levar reféns para Roma. Assim sendo, os presos em prol a viverem na pele uma “Roma Leviana”, como súditos sem escrúpulos e sem orgulho de sua pátria. A dramaturga-advogada-ensaísta-poetisa brasileira Renata Pallotini após entrar em contato com a Literatura espanhola (Cervantes), inspirou-se e escreveu sua peça teatral – O Escorpião de Numância. A cidade está cercada por romanos, prestes a ser queimada, enquanto que numantinos deparam-se como os escorpiões que vivem e perecem entre as ruas e casas, sendo assim, os cidadãos zoomorfizam-se em relações estreitas à medida que o inimigo bárbaro avança. Com diálogos abertos, tecidos de momentos líricos, heróicos, patéticos, entre perder ou ganhar, amar ou se envergonhar, ter piedade ou ser herói, ser amigo ou inimigo, se arrepender ou viver, tais questões mexem constantemente com nosso patriotismo em torno dos 12 personagens da peça. A obra apela muitas questões emocionais fortes em 80 páginas, como por exemplo: quem passa fome, come até pensamentos temperados de miséria - tema atual encontrado em muitas regiões brasileiras. O relógio fará um “tic-tac” no seu inconsciente a medida que lê os atos, pois decorrem de tempos verossímeis e mexerão com ‘agir antes de pensar’, devido gotas d'água de tempo, sendo sempre impulsionado entre um personagem para outro, atingindo o leitor e deixando-o a espreita com pulsação forte do que virá acontecer...


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